Business Model Canvas: o que é e como aplicá-lo em seu negócio

Business Model Canvas: o que é e como aplicá-lo em seu negócio

O modelo de negócio Canvas é um importante meio de entender a lógica por trás de uma organização.  

A definição dos principais fatores que estão envolvidos dentro da empresa, sejam eles de receita, metas, equipe, etc, auxiliam na criação, funcionamento e entrega de um determinado produto/serviço e ação de marketing, por exemplo. 

Um dos grandes desafios desta ferramenta corporativa é oferecer e efetivamente, entregar valor para o cliente, de modo que a percepção do mesmo envolva aspectos pessoais, ou seja, não é algo mensurável.  

Mas não se preocupe, iremos explicar nesta pauta o que de fato é um modelo de negócio, o que significa o Business Model Canvas e como aplicá-lo de maneira eficaz. Vamos lá? 

 

O que é um modelo de negócio? 

 

Tudo que descreva a lógica de criação de uma empresa e sua determinada entrega ao público final é considerado um modelo de negócio. Em outras palavras, um modelo de negócio nada mais é do que um método de produção que determina as próximas ações da empresa, seja produto, serviço ou ação, quais ferramentas utilizará para isso, para quem será direcionado e quais são suas fontes de receita para tanto. 

Não tem segredo. Acompanhe conosco essa pauta e coloque em prática agora mesmo o CANVAS em sua empresa. 

 

CANVAS: o que é e para que serve? 

 

O Modelo de Negócios mundialmente conhecido como Business Model CANVAS, trata-se de uma estratégia criada para ajudar o empreendedor a construir o seu modelo de negócio, com base em um quadro voltado para o gerenciamento estratégico que possui nove blocos de interação racional e emocional. 

Uma de suas principais características é o preenchimento destes blocos utilizando a colagem de post its coloridos para exemplificar uma determinada ação. Veja a seguir um modelo de CANVAS: 

 

 

O preenchimento destes campos não precisa ser feito de uma única vez. Muito pelo contrário, as informações inseridas neste quadro precisam ser calmamente pensadas e arquitetadas com critério. Mas isto não quer dizer que as coisas anotadas não possam ser substituídas ou retiradas. O quadro é totalmente intuitivo e possibilitador 

A ideia é justamente unir informações e transformar os aspectos racionais e emocionais em uma grande estratégia de negócio. Porém, a ordem do preenchimento do CANVAS precisa ser respeitada conforme foi desenvolvido pelo criador do modelo, Alexander Osterwalder.  

Vamos dar uma olhada na ordem? Mais adiante falaremos sobre o que cada item representa. Veja a seguir: 

  1. Segmentação de clientes 
  1. Proposta de valor 
  1. Canais 
  1. Relacionamento com o cliente 
  1. Fontes de receitas 
  1. Recursos principais 
  1. Atividades principais 
  1. Parcerias principais 
  1. Estrutura de custos

Antes de partirmos para o próximo passo e entender como tudo isto funciona e o porquê do seguimento exato das etapas, tenha em mente que no momento de personalização do CANVAS, ou seja, assim que sua empresa estiver pronta para preencher os quadros, permita-se realizar um brainstorming se indagando da seguinte forma: 

  • Quais são os meus clientes? 
  • Quem ou o que eu desejo atender? 
  • Quais são os produtos que eu ofereço?
  • Que recursos disponíveis eu tenho? 
  • Tenho ideia de quais serão os meus gastos? 
  • Qual é a minha receita? 

E assim por diante… 

 

 

O que significa cada bloco e qual a maneira certa de preenchê-los? 

 

Conforme dito anteriormente, cada bloco tem seu momento certo de preenchimento. Isto porque envolve uma sinergia de acontecimentos, por exemplo, pense que você irá pintar uma parede. Existem etapas que garantem que sua pintura fique perfeita, correto? Primeiro você lixa a parede, para depois pintar… e assim por diante. É como em nosso trabalho, primeiro trabalhamos para depois recebermos o nosso salário.  

O fato é que tudo segue uma linha de raciocínio de lógica e planejamento, uma coisa não vive sem a outra.  

Vale a pena ressaltar que este modelo é unicamente voltado à atuação das empresas perante o que elas querem oferecer de proposta de valor para os seus clientes. Os conceitos deste modelo são baseados em pensamento visual, visão sistêmica, simplicidade, aplicabilidade e cocriação. 

Acompanhe abaixo quais são os blocos pertencentes ao BMC: 

 

1) Segmento de clientes: neste bloco a equipe precisará definir o nicho de clientes. Ou seja, definirão o público alvo com base em aspectos demográficos, geográficos, de gênero, etc. 

2) Oferta de valor: será necessário definir qual a oferta de valor que será entregue ao cliente. Por exemplo: que benefícios o produto ou serviço agregará a vida do consumidor final? O que levará com que ele se interesse pelo que está sendo oferecido? 

3) Canais: aqui é feita a escolha dos canais de comunicação com o cliente. De que forma a mensagem chegará ao consumidor? Como ele poderá interagir com sua empresa?  

4) Relacionamento: como a empresa manterá um relacionamento fidelizado com o cliente? Nesta etapa a empresa poderá se empenhar em diferenciar-se do concorrente, por exemplo. Fazendo com que seu relacionamento com o cliente seja tão intuitivo e fidelizado que ele continue consumindo do seu produto maiormente por esta preferência. 

5) Fontes de rendas: aqui nos referimos a valor de mercado, preço… A empresa definirá qual o valor que o cliente pagará por seu serviço/produto 

6) Recursos-chave: relacione os esforços financeiros necessários para manter esta engrenagem sempre trabalhando. Analise ativos físicos, mas também – talvez – maquinários, equipamentos, entre outros recursos. 

7) Atividades-chave: agrupe as atividades principais para que a proposta de valor seja realizada e a empresa funcione corretamente. 

8) Parcerias-chave: identifique os fornecedores que farão parte da criação desta proposta de valor. Qual é o apoio que a empresa precisa para realizar alguma tarefa? 

9) Estrutura de custos: esta última etapa existe para que os custos deste projeto sejam viabilizados. De quanto será necessário para a operacionalização do negócio? Considere custos com recursos, canais, parcerias, etc. 

 

Qual é a importância e quando utilizar o Canvas? 

 

O Business Model Canvas é uma ferramenta muito interativa em comparação com outros planos de negócios. Ele permite ilustrar como uma empresa funciona, o que facilita – e muito – a definição e a organização de tarefas que, unidas exemplificam os valores do negócio.  

O momento exato para recorrer ao modelo não existe. Porém, há situações onde ele é bemvindo: 

  • Visão anual e global de uma organização: onde todos conseguem mensurar o seu papel dentro da empresa. 
  • Atração de investidores: para mostrar o negócio de forma rápida e eficiente, a fim de gerar interesse sobre sua proposta de valor. 
  • Alinhamento entre sócios: onde irá facilitar a visão do negócio de diferentes maneiras com o objetivo de facilitar a tomada de decisão. 

 

Erros mais comuns na hora de estruturar o Canvas 

 

Por mais que pareça simples pensar sobre a empresa e seu cenário e então preencher quadrinhos, é possível que as expectativas quanto ao Canvas sejam frustradas dependendo de como as informações estão sendo anotadas, armazenadas e de fato, acionadas. 

Para que tudo ocorra bem e o modelo de negócio possa exercer o seu significado sobre uma empresa, atente-se aos erros mais comuns na hora de estruturar o Canvas a seguir:  

  1. Não seguir a ordem de preenchimento: a lógica seguida no modelo Canvas acompanha a vida real de uma organização, como uma linha de produção onde um só começa quando o outro termina. Pular etapas é prejudicial e não indicado. 
  1. Preenchimento sem segmentação de clientes: na hora de segmentar o público para criar a proposta de valor é muito comum que as empresas não sejam específicas e acabam generalizando o cliente. Como por exemplo, vendo cachorro quente e quero alcançar o seguinte público: Escolas, saídas das empresas na hora do almoço e jovens. Esta segmentação está errada, uma vez que a mesma é feita com bases muito mais sólidas que isso, conforme explicamos no item de segmentação de clientes mais acima. 
  1. Não relacionar os campos: não é por acaso que o Canvas seja um único quadrado reúne todas as informações do negócio. As informações contidas nos grupos precisam se relacionar e então, unidas, moldar alguma coisa… 
  1. Desatenção no preenchimento dos recursos, atividades e parceiros: estes três itens se relacionam diretamente, pois todos descrevem o que será necessário para sua empresa funcionar. A atenção no preenchimento é redobrada para que a mesma mensagem não fique para os três grupos de itens, atenção! 

 

Conclusão:  

 

Pela simplicidade no preenchimento e riqueza de dados, o Business Model Canvas conquistou rapidamente o mundo empresarial. Além disto, o modelo de negócio é de fácil entendimento e oferece uma rica visão da empresa como um todo. 

Aqui em nosso blog você pode estruturar o seu próprio Canvas através do link abaixo. Faça o download do modelo digital do BMC e crie agora mesmo o seu plano de negócio. 

 

 

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